terça-feira, 26 de agosto de 2008

Até já!

Vou dar uma paradinha até o dia 4 de agosto. Prá variar, viagens...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Post rapidinho, receita idem.

Jantarzinho rápido e fácil para uma segunda feira agitada. Passei o dia respondendo e-mails. Por isso o post tão curto. Não agüento mais teclar!

Filés de St. Pierre com Legumes ao Açafrão e Cous-cous Aos Cítricos

Ingredientes – Filés de St. Pierre:

- 3 filés de St. Pierre.
- 1 cebola grande em rodelas.
- 1 cenoura grande em rodelas.
- 2 tomates italianos em rodelas.
- 1 punhado de ervilhas congeladas.
- 60ml de azeite de oliva.
- 1 pacote pequeno de açafrão moído, dissolvido em 1 ou 2 colheres de sopa de água.
- Limão à gosto.
- Sal à gosto.
- Pimenta do reino à gosto.

Modo de preparo:

1. Numa tigela, misture os legumes com o azeite de oliva e o açafrão diluído em água. Tempere com sal a gosto e passe os legumes para um refratário.
2. Sobre os legumes, acomode os filés de St. Pierre temperados com um tico de limão, sal e pimenta do reino.
3. Cubra o refratário com papel alumínio e leve ao forno aquecido a 220°C por 20 minutos. Sirva imediatamente.

Ingredientes – Couscous aos Cítricos:

- 1 copo de couscous
- 1 copo de água bem quente.
- raspas de limão a gosto
- raspas de laranja a gosto
- suco de limão a gosto.
- 1 colher de sopa de manteiga.
- Sal a gosto.

Modo de preparo:

1. Numa tigela coloque o couscous, a manteiga, as raspas de limão e laranja, o suco de limão e sal a gosto.
2. Despeje a água quente na tigela e misture com um garfo.
3. Aguarde cerca de 5 minutos, até que o couscous absorva a água quente e fique macio.
4. Misture novamente com o garfo para “soltar” os grãos de couscous e sirva imediatamente.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Belly Kamekichi

Foi a quarta vez que visitei o local. E provavelmente a última também. Infelizmente. O Belly Kamekichi vai se mudar de Shiroganedai (bairro muito charmoso de Tokyo), para não sei onde, bem longe de nosso escritório. É um restaurante que serve comida japonesa tradicional, especialmente Kaisekis, com muito capricho e uma certa dose de refinamento. É discreto e chique ao mesmo tempo. Daqueles lugares em que você pode conversar tranqüilo, sem barulho. À volta, apenas "cool jazz" como fundo musical. Trilha sonora escolhida a dedo por uma das proprietárias.

Não me lembro bem qual foi a minha pedida naquele almoço. Acho que um Ebi-fry Kaiseki. Mas não esqueço as sobremesas. Como estava entre colegas (e sem clientes) deixei a educação de lado e pedi 3 diferentes:

- Para começar, Yuzu Ice Cream. Ou melhor: Yuzu Aisso Crimo, que é como os japoneses pronunciam sorvete. Yuzu é um tipo de limão, que se encontra por lá e ficou prá lá de gostoso neste sorbet.

- Depois, Shinatama Zenzei. Bolinhos de doce de arroz (normal, não o mochi) em creme quente de feijão azuki. Delicioso, principalmente pela textura do doce de arroz e o sabor do feijão azuki, que lembra um pouco crème de marrons.

- Por último, Kozukiri, que não aparece na foto aí de baixo. Trata-se de uma gelatina de algas, quase sem sabor, mas de textura muito interessante, cortada à forma de um talharim e servida bem gelada, com calda de melado. Diferente. E gostoso.

Sem dúvida, o Belly Kamekichi vai deixar saudades. Em mim e nos colegas lá do escritório.

http://www.ginzasekitei.co.jp/


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

8a. Harmonização Virtual

Mais uma harmonização virtual, a oitava, promovida pelo Gourmandise e pelo Le Vin Au Blog. Desta vez com uma recomendação de café feita pelo Espressa-mente.

Apesar do “forfait” do nosso convidado da noite – chovia muito em S. Paulo naquela 6ª. Feira – eu e a Gabi aproveitamos muito o jantar. Prato delicioso e vinho idem:

A receita sugerida:

foi a primeira vez que fiz um ragu de carne sem tomates (ragu de carne é redundância? Quem souber me avise.). Preparei o fundo de legumes na véspera e, no dia do jantar, cozinhei o ragu em fogo bem brando, por umas 3 horas. Foi tempo mais do que suficiente para que as cebolas desmanchassem por completo, tornando o molho muito cremoso. A canela deu um toque diferente e especial ao prato. Como não encontrei polenta bramata, utilizei semolina de milho.

Polenta com ragu de músculo (4 porções):

Ingredientes - Fundo de legumes:

- 200g de cenoura brunoise
- 200g de salsão brunoise
- 400g de cebola brunoise
- 2 dentes de alho esmagados
- 10 grãos de pimenta do reino
- 1 folha de louro
- talos de salsa
- 1L500ml de água
Cozinhe tudo em fogo baixo por 40 minutos à 1h. Amorne e coe, desprezando os legumes. Reserve o líquido.

Ingredientes - Ragu de músculo:

- 500g de músculo limpo em cubos grandes
- 2 cebolas roxas brunoise
- 2 dentes de alho picados
- ¼ tsp de canela em pó
- 50g de bacon brunoise (use a parte com mais carne e menos gordura)
- fundo de legumes (quanto baste) quente
- sal
- pimenta do reino
- óleo de milho ou girassol

Modo de Preparo – Ragu de Músculo:

Doure o bacon em óleo, doure a carne (em porções – reserve em um pote). Refogue a cebola e o alho no óleo residual da carne. Volte a carne à panela, acrescente algumas conchas de fundo de legumes quente. Tampe e cozinhe em fogo baixo por 2h30-3h30. Pode-se fazer em panela de pressão, mas a textura da carne não será a mesma (a pressão não amacia e sim arrebenta as fibras da carne). O seu tempo disponível definirá a sua cocção.
Na metade da cocção, una sal, pimenta do reino moída na hora e canela. Acrescente fundo quente conforme evaporar.
A carne deve ficar tenra e o caldo bem reduzido (como um molho).

Ingredientes - Polenta:

- 250g de polenta bramata
- 500g de fundo de legumes (vide receita)
- 500g de leite integral
- sal
- 50g de manteiga

Modo de Preparo - Polenta:
Leve tudo ao fogo, mexendo com fouet para não empelotar. Quando levantar fervura, abaixe o fogo e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 30 minutos. Sirva imediatamente.

Montagem:
Disponha a polenta nos pratos e coloque o ragu por cima.

A bebida sugerida:

- Salton Desejo 2005. Merlot.
- Vinhos Salton S.A., Tuiuty, Bento Gonçalves, RS, Brasil.
Violáceo, muito intenso. Aromas de madeira, especiarias, chocolate-baunilha (ou melhor, manteiga de cacau), muitas frutas escuras. Elegante e bem resolvido na boca, corpo médio, frutado-tostado, acidez equilibrada e boa permanência. Delícia. R$ 63,00.

A Harmonização:

A combinação de ragu + carne é clássica. Temperar com canela para mim foi inovação. Muito acertada pois o tempero ressaltou os aromas de especiarias e, principalmente de “manteiga de cacau”/baunilha do vinho. Uma harmonização que funcionou muito bem, na minha opinião. O Salton Desejo 2008 foi uma excelente surpresa. Gostei mesmo. E confesso publicamente o preconceito (ou ignorância?) que tinha com relação a vinhos nacionais. Já havia provado alguns bastante corretos, mas nenhum que realmente me impressionasse. Ou que apresentasse uma boa relação custo x benefício. Este vinho quebrou paradigmas.

O Café:

Comprei o café indicado, mas já era bem tarde e resolvemos não tomar café naquela noite (Evitar café para que se possa dormir a noite toda: é aí que a gente vê que está ficando velho...). Prometo comentários ainda nesta semana.

Os Blogs que participaram:

Gourmandise, Le Vin Au Blog, Espressa-mente, Bons de Garfo e Enoteca

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Inspirado no Lola Bistrô

Almoçamos hoje no Lola Bistrô da Vila Madalena. As opções do Menu Executivo eram um namorado grelhado com risotto de limão ou um rigatone com abobrinha e sálvia. Escolhi o peixe, muito bem executado, crocante por fora e suculento no centro da carne, combinando perfeitamente com o acompanhamento. Apesar da boa pedida, não tirei da cabeça a sugestão de massa. Tentei preparar algo parecido para o jantar desta noite. A aceitação foi geral e a receita já passou definitivamente para meu caderno.


Rigatoni Com Abobrinha e Sálvia

Ingredientes (para 3 pessoas):

- 2 abobrinhas médias.
- 1 colher de sobremesa de manteiga.
- 1 ovo caipira.
- 250ml de creme de leite fresco.
- 125ml de leite integral.
- 50g de queijo parmesão ralado.
- 1 e ½ colher de sálvia picada.
- 360g de rigatoni grano duru.
- sal e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo:

1. Lave bem as abobrinhas. Retire o miolo e corte as partes restantes à julienne.
2. Numa panela grande, aqueça a manteiga e refogue a abobrinhas até que estejam macias, mas ainda firmes. Reserve.
3. Numa tigela, bata ligeiramente o ovo caipira, apenas para misturar clara e gema. Acrescente o creme de leite, o leite integral, a sálvia picada e o queijo ralado, misturando. Acerte o sal e a pimenta. Despeje na panela onde estão as abobrinhas (que deverá estar fria, ou, no máximo, morna).
4. Cozinhe o rogatoniem água salgada, conforme as instruções da embalagens.
5. Após cozido, escorra o rigatoni e despeje-o, bem quente, na panela onde estão as abobrinhas e o creme. Leve ao fogo baixo, misturando bem até que o creme comece a engrossar ligeiramente. Sirva imediatamente, acrescentando, se quiser, mais queijo ralado.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Mangá Lady

No metrô: não resisti, passei óleo de peroba na cara e mandei ver na minha kodakinha mixuruca.

Me diga se a ilustre passageira da foto abaixo não parece saída de uma página de história em quadrinhos japonesa...

domingo, 3 de agosto de 2008

Esclarecendo

Minhas viagens ao exterior acontecem regularmente, cerca 2 vezes por mês. Não têm glamour. Faço o possível para que comecem na 2ª e terminem na 6ª. Assim posso passar o fim-de-semana em casa (e nestas ocasiões eu nem aviso por aqui).

A agenda é apertada, muitas, longas reuniões. Sacrifico algumas refeições e tento dormir no avião. Me acostumei a só levar bagagem de mão. Seja para uma viagem de 3 dias ou uma de 1 mês. Só levo bagagem de mão. Havendo lavanderia no hotel, dá tudo certo. É mais prático, mais rápido e você evita o que chamo de “stress-da-espera-junto-à-esteira-de-bagagens-depois-de-12-horas-de-vôo”: tá demorando...será que minha mala extraviou...por que é sempre a última a chegar?

Não costumo fazer passeios turísticos, não costumo tirar fotos (a câmera e seu carregador ocupam espaço...). Como onde for mais prático – geralmente nos restaurantes de hotel, sempre iguais e sem graça. Resumindo, viagem de trabalho é para isto mesmo: trabalhar.

Mas há exceções. Às vezes sou forçado a ficar durante o fim-de-semana e consigo conhecer a cidade, ir a um museu, assistir a um concerto. Às vezes tomo um bom vinho e tenho um jantar agradável e diferente com clientes e colegas. Às vezes a vigem de negócios precisa ser um pouco mais cultural.

Foi o que aconteceu desta vez no Japão. Além de tratar de alguns projetos do nosso escritório de Tokyo, meu objetivo era dar um “banho de cultura” numa colega do Depto. de Pesquisa e Desenvolvimento que estava indo à Ásia pela primeira vez.

Visitamos lugares interessantes, fizemos um intensivo de comida japonesa (ela vai precisar desenvolver produtos para aquele mercado), conversamos com clientes, consumidores e tiramos muitas, muitas fotos.

Por isto a abundância de imagens e assuntos sobre Japão que virão nos próximos posts.