segunda-feira, 11 de maio de 2009
Mudança
Você será enviado automaticamente para o novo endereço do site, não esqueça de atualizar seus favoritos para o novo endereço: www.amusebouche.com.br
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Mudando
Pois é, a partir da semana que vem vamos para um novo endereço. Enrolei bastante para botar o .com.br no ar: preguiça de testar o site e seu design, falta de tempo, esquecimento, outras prioridades. Enfim, tomo vergonha e finalizo o projeto que começou há mais de um ano. Resolvi colocar o novo layout em funcionamento, mesmo sem tempo de verificar eventuais bugs. Muitos deles devem existir. Serão eliminados à medida em que aparecerem. Algumas coisas ainda estarão "em construção", outras, incompletas. Como ser diferente se eu mesmo sou um cara assim?
Na semana que vem vamos para o http://www.amusebouche.com.br/ . Espero que gostem da minha "nova cozinha". Ainda que faltem algumas panelas e apetrechos.
Na semana que vem vamos para o http://www.amusebouche.com.br/ . Espero que gostem da minha "nova cozinha". Ainda que faltem algumas panelas e apetrechos.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Jantar em Riyadh
Tudo começa num grande salão, sem móveis, forrado de tapetes persas. Chama a atenção uma coleção de bules de café, antiqüíssimos. Você tira o sapato, entra e senta no chão, encostado na parede, sobre as almofadas. Num canto, dentro de um pote de metal, uma brasa de sândalo perfuma o ambiente de um jeito rústico e ao mesmo tempo agradável – nada a ver com esta moda de incenso enjoativo das lojinhas esotéricas.
Na sala homens, apenas homens. Durante toda a noite não se verá uma mulher.
Vêm o café com cardamomo, umas tâmaras frescas bem macias e biscoitos de coalhada. A conversa começa. Reticente, apenas amenidades. É o modo árabe de iniciar um banquete. Definitivamente eles não têm pressa. Porque na Arábia Saudita o tempo passa (muito) devagar. É proibido consumir bebida alcoólica. As mulheres não freqüentam os restaurantes com os homens. As opções de diversão (no conceito ocidental) são limitadas. A paisagem é monótona, na maioria das vezes. O relógio parece que não anda. Tudo é feito com calma. As refeições são longas, como longos são os hiatos quando se conversa. Algo que nós brasileiros estranhamos muito. Alguém faz uma pergunta, a resposta demora a vir. É dada de forma cadenciada, pensada e filosófica. Outro silêncio, outra pergunta, outra resposta. Hora da refeição principal. Todos se levantam.
Em outra sala, a comida está sobre o tapete. Quem fica desconfortável pode usar um banquinho. Mas o legal mesmo é ficar no chão. Não me dei ao trabalho de contar os pratos frios, mas eram muitos, muitos mesmo. Todos deliciosos e servidos com fartura por muitos de serviçais - são geralmente filipinos ou paquistaneses que procuram uma vida de mais oportunidades fora de seus países de origem. Segue a conversa lentamente. O anfitrião fazendo questão de que você encha o prato e prove de tudo. Mais por gula e curiosidade do que por educação, aceito de bom grado. Na primeira vez que estive por lá, faz uns dez anos, aprendi que não é ofensa deixar comida no prato. Pelo contrário, se você comer tudo, alguém vem e lhe serve mais.
Vou degustando aos pouquinhos, tratando de deixar lugar para os pratos quentes que virão em seguida. Meus preferidos são uma papa de trigo, leite e caldo de carneiro, cujo nome nunca perguntei. E o kabsa - um frango cozido delicioso, servido sobre arroz basmati. Gosto de comer o arroz com um pouco de Achar Tamat, bem picante. Não é o costume local, mas fica uma delícia.
Depois frutas frescas e toalhas geladas para limpar as barbas e as mãos. Mais conversa, mais filosofia. Barriga cheia, entra-se no tema dos negócios. Como está o mercado, a crise mundial, perspectivas para o futuro e muitas solicitações. Precisamos melhorar isto, baixar o preço daquilo, ajudar o cliente tal. De praxe.
Umas quatro horas se passaram e todos vão para a varanda aproveitar a noite que nesta época do ano ainda é amena. Chegam os doces e as frutas secas. E mais conversa de trabalho. Perguntas cheias de segundas intenções que servirão de argumento para a rodada de reuniões do dia seguinte. Já estamos acostumados.
Hora do cigarro para quem fuma, do chá de menta e do café. E continuamos a falar de negócios.
O jantar chega ao fim, mais por cansaço dos convidados do que por vontade dos anfitriões. Se dependesse da hospitalidade árabe ainda ficaríamos por lá por pelo menos mais três horas...
Na sala homens, apenas homens. Durante toda a noite não se verá uma mulher.
Vêm o café com cardamomo, umas tâmaras frescas bem macias e biscoitos de coalhada. A conversa começa. Reticente, apenas amenidades. É o modo árabe de iniciar um banquete. Definitivamente eles não têm pressa. Porque na Arábia Saudita o tempo passa (muito) devagar. É proibido consumir bebida alcoólica. As mulheres não freqüentam os restaurantes com os homens. As opções de diversão (no conceito ocidental) são limitadas. A paisagem é monótona, na maioria das vezes. O relógio parece que não anda. Tudo é feito com calma. As refeições são longas, como longos são os hiatos quando se conversa. Algo que nós brasileiros estranhamos muito. Alguém faz uma pergunta, a resposta demora a vir. É dada de forma cadenciada, pensada e filosófica. Outro silêncio, outra pergunta, outra resposta. Hora da refeição principal. Todos se levantam.
Em outra sala, a comida está sobre o tapete. Quem fica desconfortável pode usar um banquinho. Mas o legal mesmo é ficar no chão. Não me dei ao trabalho de contar os pratos frios, mas eram muitos, muitos mesmo. Todos deliciosos e servidos com fartura por muitos de serviçais - são geralmente filipinos ou paquistaneses que procuram uma vida de mais oportunidades fora de seus países de origem. Segue a conversa lentamente. O anfitrião fazendo questão de que você encha o prato e prove de tudo. Mais por gula e curiosidade do que por educação, aceito de bom grado. Na primeira vez que estive por lá, faz uns dez anos, aprendi que não é ofensa deixar comida no prato. Pelo contrário, se você comer tudo, alguém vem e lhe serve mais.
Vou degustando aos pouquinhos, tratando de deixar lugar para os pratos quentes que virão em seguida. Meus preferidos são uma papa de trigo, leite e caldo de carneiro, cujo nome nunca perguntei. E o kabsa - um frango cozido delicioso, servido sobre arroz basmati. Gosto de comer o arroz com um pouco de Achar Tamat, bem picante. Não é o costume local, mas fica uma delícia.
Depois frutas frescas e toalhas geladas para limpar as barbas e as mãos. Mais conversa, mais filosofia. Barriga cheia, entra-se no tema dos negócios. Como está o mercado, a crise mundial, perspectivas para o futuro e muitas solicitações. Precisamos melhorar isto, baixar o preço daquilo, ajudar o cliente tal. De praxe.
Umas quatro horas se passaram e todos vão para a varanda aproveitar a noite que nesta época do ano ainda é amena. Chegam os doces e as frutas secas. E mais conversa de trabalho. Perguntas cheias de segundas intenções que servirão de argumento para a rodada de reuniões do dia seguinte. Já estamos acostumados.
Hora do cigarro para quem fuma, do chá de menta e do café. E continuamos a falar de negócios.
O jantar chega ao fim, mais por cansaço dos convidados do que por vontade dos anfitriões. Se dependesse da hospitalidade árabe ainda ficaríamos por lá por pelo menos mais três horas...
Kabsa (arroz com frango ao estilo saudita)
Ingredientes:
- 1kg de peito de frango, sem pele e cortado em cubos.
- 5 colheres de sopa de azeite de oliva.
- 2 cebolas grandes em fatias bem finas.
- 5 tomates bem maduros, sem pele e sem sementes.
- 4 dentes de alho picados.
- 2 cenouras médias raladas.
- raspas da casca de 1 laranja.
- 4 cravos da índia.
- 4 bagos de cardamomo.
- 2 paus de canela.
- Sal e pimenta do reino a gosto.
- 400g de arroz basmati (prefira o paquistanês).
- 3 xícaras de água fervente.
- ¼ de xícara de passas brancas.
- ¼ de xícara de pinolis tostados.
Modo de Preparo:
1. Numa panela grande, refogar a cebola no azeite até que fique bem dourada (quase marrom).
2. Acrescentar os cubos de frango, mexendo por 2 ou 3 minutos.
3. Acrescentar os tomates picados e o alho. Misturar, baixar o fogo e deixar cozinhar por 5 minutos.
4. Acrescentar 3 xícaras de água fervente, a cenoura ralada, as raspas de laranja, os cravos, os bagos de cardamomo e a canela. Acertar o sal. Tampar e cozinhar por cerca de 25 minutos.
5. Retirar o frango da panela e reservar. No líquido que sobrou colocar o arroz, já bem lavado e cozinhar até que o todo caldo seja absorvido e o arroz esteja macio (se necessário, colocar um pouco mais de água quente).
6. Apagar o fogo e deixar a panela tampada por uns 10 minutos. Neste meio tempo, re-aquecer o frango.
7. Colocar o arroz sobre um prato grande redondo, dispondo os cubos de frango por cima. Salpicar com as passas e os pinolis.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Acabou a crise!!!
Novo assunto para a mídia mundial: gripe suína e correlatos.
Com esta novidade tão profícua, quem vai querer veicular os supostos problemas econômicos de Mr. Obama e Sir Brown?
Com esta novidade tão profícua, quem vai querer veicular os supostos problemas econômicos de Mr. Obama e Sir Brown?
domingo, 26 de abril de 2009
Piadinhas - Só para iniciados...
Fuçando na net, voltei 20 anos no tempo. Já contei muito estas piadas, durante ensaios, entre uma pausa e outra de um concerto. Elas não mudaram. Será que os violistas e seu jeito de tocar também não?
As "melhores" piadas sobre viola
Porque as piadas sobre viola são curtas?
- Para os violinistas poderem entender
Como se diferencia um violista de um cachorro?
- Um cachorro sabe quando deve parar de arranhar.
Você já ouviu falar daquele violista que afirmava tocar fusas?
- A orquestra não acreditou e ele provou tocando uma.
Quando é que uma viola está tocando desafinada?
- Quando o arco se move.
Porque muitas pessoas adquirem aversão instantânea à viola?
- Poupar tempo.
Qual a diferença entre um cortador de grama e uma viola?
- Se for absolutamente necessário, pode-se utilizar o cortador de grama num quarteto de cordas.
Se você estivesse perdido no deserto, para quem pediria ajuda: a um bom violista, a um mau violista ou a papai noel?
- A um mau violista. Os outros dois são produtos da sua imaginação.
Porque as pessoas tremem de medo quando alguém entra num banco com um estojo de violino embaixo do braço?
- As pessoas pensam que ele carrega uma metralhadora e que pode usá-la.
Porque as pessoas tremem de medo quando alguém entra num banco com um estojo de VIOLA embaixo do braço?
- As pessoas pensam que ele carrega uma viola e que pode usá-la.
As "melhores" piadas sobre viola
Porque as piadas sobre viola são curtas?
- Para os violinistas poderem entender
Como se diferencia um violista de um cachorro?
- Um cachorro sabe quando deve parar de arranhar.
Você já ouviu falar daquele violista que afirmava tocar fusas?
- A orquestra não acreditou e ele provou tocando uma.
Quando é que uma viola está tocando desafinada?
- Quando o arco se move.
Porque muitas pessoas adquirem aversão instantânea à viola?
- Poupar tempo.
Qual a diferença entre um cortador de grama e uma viola?
- Se for absolutamente necessário, pode-se utilizar o cortador de grama num quarteto de cordas.
Se você estivesse perdido no deserto, para quem pediria ajuda: a um bom violista, a um mau violista ou a papai noel?
- A um mau violista. Os outros dois são produtos da sua imaginação.
Porque as pessoas tremem de medo quando alguém entra num banco com um estojo de violino embaixo do braço?
- As pessoas pensam que ele carrega uma metralhadora e que pode usá-la.
Porque as pessoas tremem de medo quando alguém entra num banco com um estojo de VIOLA embaixo do braço?
- As pessoas pensam que ele carrega uma viola e que pode usá-la.
domingo, 19 de abril de 2009
Jet lag
A insônia continua nesta viagem ao Oriente Médio. É meia noite aqui em Riyadh, só seis da tarde no Brasil...não dá para dormir depois de um típico jantar saudita: muita comida, deliciosa, farta e totalmente diferente do que se conhece no Brasil. A gente chama de comida árabe o que na verdade é comida libanesa.
Colocarei algumas idéias culinárias em prática. Quando eu voltar.
Colocarei algumas idéias culinárias em prática. Quando eu voltar.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Boa pedida
Programa legal é ir à Pinacoteca do Estado aos sábados, quando a entrada é gratuita.
Para as crianças a diversão começa com o passeio de metrô. Depois um giro pelo museu, passando apenas pelas obras que mais chamam a atenção delas. Não dá para exigir que eles aguentem um tour completo e minucioso.
Finalizamos com um almoço no restaurante da Pinacoteca, com bela vista para o Parque da Luz. Comida apenas correta (tortas, quiches, saladas). Serviço bem atencioso.
Pinacoteca do Estado - Praça da Luz, Nr.2 - www.pinacoteca.org.br
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