segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mudança

Você será enviado automaticamente para o novo endereço do site, não esqueça de atualizar seus favoritos para o novo endereço: www.amusebouche.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mudando

Pois é, a partir da semana que vem vamos para um novo endereço. Enrolei bastante para botar o .com.br no ar: preguiça de testar o site e seu design, falta de tempo, esquecimento, outras prioridades. Enfim, tomo vergonha e finalizo o projeto que começou há mais de um ano. Resolvi colocar o novo layout em funcionamento, mesmo sem tempo de verificar eventuais bugs. Muitos deles devem existir. Serão eliminados à medida em que aparecerem. Algumas coisas ainda estarão "em construção", outras, incompletas. Como ser diferente se eu mesmo sou um cara assim?

Na semana que vem vamos para o http://www.amusebouche.com.br/ . Espero que gostem da minha "nova cozinha". Ainda que faltem algumas panelas e apetrechos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Jantar em Riyadh

Tudo começa num grande salão, sem móveis, forrado de tapetes persas. Chama a atenção uma coleção de bules de café, antiqüíssimos. Você tira o sapato, entra e senta no chão, encostado na parede, sobre as almofadas. Num canto, dentro de um pote de metal, uma brasa de sândalo perfuma o ambiente de um jeito rústico e ao mesmo tempo agradável – nada a ver com esta moda de incenso enjoativo das lojinhas esotéricas.

Na sala homens, apenas homens. Durante toda a noite não se verá uma mulher.

Vêm o café com cardamomo, umas tâmaras frescas bem macias e biscoitos de coalhada. A conversa começa. Reticente, apenas amenidades. É o modo árabe de iniciar um banquete. Definitivamente eles não têm pressa. Porque na Arábia Saudita o tempo passa (muito) devagar. É proibido consumir bebida alcoólica. As mulheres não freqüentam os restaurantes com os homens. As opções de diversão (no conceito ocidental) são limitadas. A paisagem é monótona, na maioria das vezes. O relógio parece que não anda. Tudo é feito com calma. As refeições são longas, como longos são os hiatos quando se conversa. Algo que nós brasileiros estranhamos muito. Alguém faz uma pergunta, a resposta demora a vir. É dada de forma cadenciada, pensada e filosófica. Outro silêncio, outra pergunta, outra resposta. Hora da refeição principal. Todos se levantam.

Em outra sala, a comida está sobre o tapete. Quem fica desconfortável pode usar um banquinho. Mas o legal mesmo é ficar no chão. Não me dei ao trabalho de contar os pratos frios, mas eram muitos, muitos mesmo. Todos deliciosos e servidos com fartura por muitos de serviçais - são geralmente filipinos ou paquistaneses que procuram uma vida de mais oportunidades fora de seus países de origem. Segue a conversa lentamente. O anfitrião fazendo questão de que você encha o prato e prove de tudo. Mais por gula e curiosidade do que por educação, aceito de bom grado. Na primeira vez que estive por lá, faz uns dez anos, aprendi que não é ofensa deixar comida no prato. Pelo contrário, se você comer tudo, alguém vem e lhe serve mais.

Vou degustando aos pouquinhos, tratando de deixar lugar para os pratos quentes que virão em seguida. Meus preferidos são uma papa de trigo, leite e caldo de carneiro, cujo nome nunca perguntei. E o kabsa - um frango cozido delicioso, servido sobre arroz basmati. Gosto de comer o arroz com um pouco de Achar Tamat, bem picante. Não é o costume local, mas fica uma delícia.

Depois frutas frescas e toalhas geladas para limpar as barbas e as mãos. Mais conversa, mais filosofia. Barriga cheia, entra-se no tema dos negócios. Como está o mercado, a crise mundial, perspectivas para o futuro e muitas solicitações. Precisamos melhorar isto, baixar o preço daquilo, ajudar o cliente tal. De praxe.

Umas quatro horas se passaram e todos vão para a varanda aproveitar a noite que nesta época do ano ainda é amena. Chegam os doces e as frutas secas. E mais conversa de trabalho. Perguntas cheias de segundas intenções que servirão de argumento para a rodada de reuniões do dia seguinte. Já estamos acostumados.

Hora do cigarro para quem fuma, do chá de menta e do café. E continuamos a falar de negócios.

O jantar chega ao fim, mais por cansaço dos convidados do que por vontade dos anfitriões. Se dependesse da hospitalidade árabe ainda ficaríamos por lá por pelo menos mais três horas...


Kabsa (arroz com frango ao estilo saudita)

Ingredientes:

- 1kg de peito de frango, sem pele e cortado em cubos.
- 5 colheres de sopa de azeite de oliva.
- 2 cebolas grandes em fatias bem finas.
- 5 tomates bem maduros, sem pele e sem sementes.
- 4 dentes de alho picados.
- 2 cenouras médias raladas.
- raspas da casca de 1 laranja.
- 4 cravos da índia.
- 4 bagos de cardamomo.
- 2 paus de canela.
- Sal e pimenta do reino a gosto.
- 400g de arroz basmati (prefira o paquistanês).
- 3 xícaras de água fervente.
- ¼ de xícara de passas brancas.
- ¼ de xícara de pinolis tostados.

Modo de Preparo:

1. Numa panela grande, refogar a cebola no azeite até que fique bem dourada (quase marrom).
2. Acrescentar os cubos de frango, mexendo por 2 ou 3 minutos.
3. Acrescentar os tomates picados e o alho. Misturar, baixar o fogo e deixar cozinhar por 5 minutos.
4. Acrescentar 3 xícaras de água fervente, a cenoura ralada, as raspas de laranja, os cravos, os bagos de cardamomo e a canela. Acertar o sal. Tampar e cozinhar por cerca de 25 minutos.
5. Retirar o frango da panela e reservar. No líquido que sobrou colocar o arroz, já bem lavado e cozinhar até que o todo caldo seja absorvido e o arroz esteja macio (se necessário, colocar um pouco mais de água quente).
6. Apagar o fogo e deixar a panela tampada por uns 10 minutos. Neste meio tempo, re-aquecer o frango.
7. Colocar o arroz sobre um prato grande redondo, dispondo os cubos de frango por cima. Salpicar com as passas e os pinolis.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Acabou a crise!!!

Novo assunto para a mídia mundial: gripe suína e correlatos.

Com esta novidade tão profícua, quem vai querer veicular os supostos problemas econômicos de Mr. Obama e Sir Brown?

domingo, 26 de abril de 2009

Piadinhas - Só para iniciados...

Fuçando na net, voltei 20 anos no tempo. Já contei muito estas piadas, durante ensaios, entre uma pausa e outra de um concerto. Elas não mudaram. Será que os violistas e seu jeito de tocar também não?

As "melhores" piadas sobre viola

Porque as piadas sobre viola são curtas?
- Para os violinistas poderem entender

Como se diferencia um violista de um cachorro?
- Um cachorro sabe quando deve parar de arranhar.

Você já ouviu falar daquele violista que afirmava tocar fusas?
- A orquestra não acreditou e ele provou tocando uma.

Quando é que uma viola está tocando desafinada?
- Quando o arco se move.

Porque muitas pessoas adquirem aversão instantânea à viola?
- Poupar tempo.

Qual a diferença entre um cortador de grama e uma viola?
- Se for absolutamente necessário, pode-se utilizar o cortador de grama num quarteto de cordas.

Se você estivesse perdido no deserto, para quem pediria ajuda: a um bom violista, a um mau violista ou a papai noel?
- A um mau violista. Os outros dois são produtos da sua imaginação.

Porque as pessoas tremem de medo quando alguém entra num banco com um estojo de violino embaixo do braço?
- As pessoas pensam que ele carrega uma metralhadora e que pode usá-la.
Porque as pessoas tremem de medo quando alguém entra num banco com um estojo de VIOLA embaixo do braço?
- As pessoas pensam que ele carrega uma viola e que pode usá-la.

domingo, 19 de abril de 2009

Jet lag

A insônia continua nesta viagem ao Oriente Médio. É meia noite aqui em Riyadh, só seis da tarde no Brasil...não dá para dormir depois de um típico jantar saudita: muita comida, deliciosa, farta e totalmente diferente do que se conhece no Brasil. A gente chama de comida árabe o que na verdade é comida libanesa.

Colocarei algumas idéias culinárias em prática. Quando eu voltar.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Boa pedida

Programa legal é ir à Pinacoteca do Estado aos sábados, quando a entrada é gratuita.

Para as crianças a diversão começa com o passeio de metrô. Depois um giro pelo museu, passando apenas pelas obras que mais chamam a atenção delas. Não dá para exigir que eles aguentem um tour completo e minucioso.

Finalizamos com um almoço no restaurante da Pinacoteca, com bela vista para o Parque da Luz. Comida apenas correta (tortas, quiches, saladas). Serviço bem atencioso.

Pinacoteca do Estado - Praça da Luz, Nr.2 - www.pinacoteca.org.br

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Handle with care

Sou louco por pimenta. De qualquer tipo. Do reino, “chillies”, exóticas, em molhos, conservas ou ao natural. Tenho uma coleção delas. Pela foto da minha cozinha pode-se ter uma idéia da minha predileção.



Na prateleira do meio estão exemplares que trouxe de longe: pimenta “Sechuan”, pimenta negra selvagem da África, “poivre long”, pimenta da Jamaica e pepperoncinni. Na parte de cima, pimenta branca de Punjab, que eu uso em alguns risottos muito especiais.

Mas não para por aí. Na geladeira contei seis vidros de pimentas diferentes. Tem de Minas, Goiás e Mato Grosso. Também tem umas brabas, lá da Bahia. E a estrela da minha “pimentoteca”: uma conserva que veio da fazenda de um amigo de Ribeirão Preto. A mistura de vários tipos de pimentas verdes, já tem uns nove anos e quanto mais envelhece, mais interessante fica, com sabores mais sutis, porém complexos. Sim, eu defendo a teoria de que boas pimentas melhoram com o tempo. Igual a certos vinhos, só que com a vantagem de poder abrir e fechar quando quiser. Infelizmente, quem preparou já faleceu e não passou adiante a fórmula secreta. Portanto, o potinho é único e eu só uso em pratos que realmente merecem (como o bobó de camarão da minha mãe, receita de gerações).



Outra coisa que faz sucesso por aqui é um molho de pimenta facílimo que preparo há muito tempo. Vários amigos já provaram, aprovaram e pediram a receita. Enfim tomei vergonha e medi a quantidade dos ingredientes, para poder publicar. Especialmente para aqueles que como eu, acham que pimenta na língua é refresco.



Meu Molho de Pimenta

Ingredientes:

- 12 pimentas dedo de moça maduras, lavadas e sem o “cabinho” (para um molho mais forte, pode-se adicionar algumas pimentas malagueta).
- 2 dentes de alho descascados.
- 100ml de azeite de oliva.
- 100ml de vinagre de vinho tinto.
- 100ml de massa de tomate.
- 2 colheres de café de sal.

Modo de preparo:

Bater tudo no liquidificador. Acondicionar em um pote de vidro e guardar na geladeira.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Paraíba no prato

A Neide chegou de Sumé com a mala cheia de presentes para nós: cinco colheres de pau, uma panela de barro. Feijão de corda, manteiga de garrafa, queijo de coalho. Farinha de mandioca finíssima e um saco de cominho. Estes ingredientes só podiam dar num “baião de dois”.

Segui a receita do chef Rodrigo Oliveira que copiei do come-se. Usei charque de fabricação própria, muito coentro e meu molho de pimenta, cuja receita prometo para o próximo fim de semana.



Baião de Dois
Receita do chef Rodrigo de Oliveira

Ingredientes:

- 5 dentes de alho.
- 30g de manteiga de garrafa.
- 1kg de arroz.
- 2 litros de caldo de legumes.
- 3 folhas de louro.
- 5g de colorau.
- Sal a gosto.
- 100g de toucinho defumado em cubos.
- 200g de charque dessalgado, cozido e desfiado.
- 1 cebola roxa picadinha.
- 1 pimentão verde em cubos.
- 2 tomates, sem as sementes, em cubos.
- 1 kg de feijão fradinho cozido e escorrido.
- 100g de queijo de coalho em cubos.
- Coentro (muuuito coentro!) a gosto.
- Cominho a gosto.
- 50g de manteiga de garrafa.

Modo de Preparo:

1. Numa panela grande, frite o alho na manteiga de garrafa e, antes de dourar, junte o arroz e mexa bem. Junte o caldo fervente, o louro, o colorau e deixe cozinhar em panela tampada, fogo baixo, até os grãos ficarem macios. Reserve.
2. Frite o toucinho em sua própria gordura e, quando começar a dourar, junte a lingüiça e a carne seca, mexendo por mais alguns instantes. Reserve.
3. Na mesma panela, aqueça rapidamente a cebola, o pimentão e os tomates.
4. Misture o arroz, as carnes reservadas, o feijão fradinho e o queijo de coalho. Acerte o sal. adicione o cominho a seu gosto e finalize com o coentro e a manteiga de garrafa.

Sirva com o molho de pimenta e uma cachacinha porreta. Finalize com uma boa soneca na rede.

domingo, 22 de março de 2009

Déjà vu

Meu pai é meu “assessor de imprensa”. Explico: toda semana ele aparece por aqui com recortes de jornal e revistas que acha importante eu ler. E assim fornece o meu “clipping”, pessoal e eclético, com notícias que vão da queda de John Neschling à crise mundial, passando, obviamente, por tudo que ele encontra a respeito da empresa em que trabalho e seus concorrentes.

Sexta feira passada recebi dele várias revistas, a maioria bem desinteressante. Passei o olho rapidamente pela papelada, descartei o que era inútil e guardei o pouco que sobrou para o fim de semana. A surpresa foi uma “Revista Gula” publicada há quase nove anos! Achei ótimo. Tenho esta mania de fuçar revistas antigas, quando as encontro. Gosto de relembrar os estilos de escrita, fotografia e comunicação visual. De comparar o conteúdo do passado com o da atualidade. Ver o que foi modismo, o que virou tendência e o que veio para ficar. Me diverti com a Gula número 98, edição de dezembro de 2000:

- A linha de vinhos “Black Tower” ocupava anúncio de página inteira. Os vinhos da Marco Luigi também.
- A Josapar lançava suas “Variedades Mundiais” de arroz, na marca “Tio João”, ainda em caixa de papelão. Parece que deu certo. Os produtos ainda estão no mercado, só que em embalagem plástica. E eu continuo comprando.
- As receitas? Mais complicadas, com várias etapas e execução beirando o confuso. Quase cafonas. Muitos ingredientes, muita decoração nos pratos. As fotos, mais escuras e com luz artificial, na sua maioria inseridas em um cenário-contexto (ao contrário da tendência atual, mais “minimalista”, com muito close-up e luz natural).
- A linha “Almadén” contava com cinco varietais e dois reservas. Um ano depois viria a Pernod-Ricard com seus marketeiros e pesquisas, resolvendo reposicionar a marca...”top of mind” no passado, hoje ela anda sumida. Marketeiro é um perigo!
- Uma das reportagens (“Boa Mesa nos Céus”) fazia comparação entre os cardápios da primeira classe da British Airways, Air France, Varig (!) e Alitalia (!). Tive a oportunidade de conhecer o serviço das quatro empresas. Digo com conhecimento de causa: só o da British realmente tem classe.
- Ainda se anunciava Liebfraumilch. E neste aspecto nem tudo está perdido. Nem nas poires bocas livres se bebe garrafa azul. Evoluímos.

Daqui a uns dez anos quero encontrar outra velha revista que me conte: O que aconteceu com Ferran Adriá, Hervé This e sua gastronomia molecular? No que deu o esforço de Michael Pollan? Depois da linha de panelas Alex Atalla lançou também refirgeradores? O que se deu com a produção de vinhos no Brasil? A “ditadura” do estilo de Michel Rolland? Continuou? E os vinhos biodinâmicos?

Quem viver, lerá.

terça-feira, 17 de março de 2009

Alguém tem...

...alguma receita com carne de leão? Hoje matei dois: um pela manhã e outro à tarde. Antigamente a gente matava um leão por dia. Depois da crise, curiosamente, a "população de felinos" está aumentando.

Outra pergunta: carne de leão harmoniza com Pinnotage sulafricano?

Pensando bem, melhor mesmo é abrir uma quitanda: o que tem de abacaxi e pepino aparecendo...

domingo, 15 de março de 2009

Da Saveurs...

Não sou muito fã de quiche, acho meio enjoativo, sem graça. Para mim é a versão piorada de uma boa e suculenta torta de frango. Comida de gente que não gosta de comida. Lembro-me de uma namorada que, por viver de dieta, adorava a dupla quiche+salada. É verdade que ela tinha um “corpão”... Jantar fora era muito econômico, porque ela nunca pedia sobremesa. Em compensação, nunca pudemos compartilhar uma garrafa de vinho, ou realmente aproveitar este ou aquele restaurante...óbvio que a relação não durou.

A receita abaixo foi adaptada da revista Saveurs deste mês, que comprei no aeroporto, na volta para o Brasil. Foi a foto caprichada e cheia de “apetite appeal” (marketeiro adora esta expressão!) da matéria sobre Boursin, que me convenceu a dar mais uma chance às quiches. Aliás, todas as fotos da Saveurs são sensacionais. Direção de arte competentíssima. Ironia: eu não dispunha de Boursin, utilizei coalhada seca. E deu certo.

Para beber, racioncinei o seguinte: ovo + leite + calor = vinho branco = Chardonnay bem amanteigado. A escolha foi um “Castillo de Molina Chardonnay Reserva – 2006”. Um chileno produzido pela Vinã San Pedro, que se deu bem com o prato e ajudou, definitivamente, a diminuir meu preconceito contra as tais tortinhas francesas.


Quiche de Espinafre “au Boursin”
Da revista Saveurs fev-mar 2009

Ingredientes:

- 250g de massa folhada congelada.
- 1 queijo Boursin (utilizei 2 colheres de sopa bem cheias de coalhada seca).
- 100ml de creme de leite (usei o da lata mesmo, sem soro).
- 150ml de leite integral.
- 1 ovo caipira inteiro + 2 gemas.
- 100g de folhas de espinafre limpas e lavadas.
- 20g de manteiga.
- Suco de meio limão.
- Sal e pimenta do reino a gosto.

Modo de Preparo:

- Refogar rapidamente as folhas de espinafre na manteiga, acrescentando o suco de limão, sal e pimenta do reino a gosto. Escorrer numa peneira e reservar.
- Abrir a massa folhada, que já deve estar descongelada, segundo as instruções da embalagem. Acomodá-la numa forma para tortas de cerca de 20-25cm de diâmetro. Com um garfo, fazer vários furos na “base” da massa (não cheguei a gastar os 250g de massa com a forma que utilizei).
- Numa tigela, amassar o Boursin com um garfo. Acrescentar o leite, o creme de leite e os ovos, misturando bem. Acertar o sal e a pimenta. Juntar o espinafre a esta mistura e colocá-la na forma.
- Assar em forno pré aquecido a 200°c por cerca de 30 minutos.


- Castillo de Molina Chardonnay Reserva 2006, branco.
- Viña San Pedro S.A., Valle de Casablanca, Chile.
- Amarelo intenso, aroma potente – madeira, baunilha, doce de côco e abacaxi. Paçadar mais para o adocicado, encorpado e untuoso. Muito equilibrado e com boa permanência. R$ 40,00. Importado por Worldwine.

domingo, 1 de março de 2009

"Paladar" desta semana

Só hoje tive tempo de ler o "Caderno Paladar" do Estadão, pubicado na útima 5a. feira. A edição desta semana está com receitas muito legais, que serão testadas e postadas em breve. Tão logo eu volte de mais uma viagem.

Até já!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Risotto de Aspargos e Tomates Cereja

Um risotto bem simples para um dia difícil...

Demitir é ruim. Quando você gosta do colega, trabalha com ele há anos e está satisfeito com seu trabaho, demitir passa a ser péssimo. É impossível não se sentir um vilão. A consciência pesa, o coração fica apertado. Vem a frustração de não ter podido fazer nada para reverter a situação. A gente chega a perder o sono. E não me venham com a conversa de que o bom executivo tem que encarar friamente o processo de desligamento de um funcionário, que é inerente à função de um líder, blá, blá, blá. Isto é pura cascata corporativa. Coisa de auto ajuda "profissional" barata. Filosofia de banca de jornal, tipo "Você S.A.". Quem demite e não se lamenta, por pior que seja o trabaho do demitido em questão, não é líder e muito menos ser humano.

Só mesmo cozinhando para tornar o fim do dia um pouco mais ameno. Dei uma olhada na geladeira e usei os ingredientes disponíveis. Piquei cinco ou seis aspargos em pedaços de mais ou menos 3 dedos. Branqueei-os em água fervente por um minuto e meio. Escorri e reservei. Refoguei 1 colher de cebola bem picadinha numa colher de sopa de manteiga. Juntei o arroz arborio, mexi um pouco e logo depois joguei vinho branco. Aproximadamente 1 cálice. Quando evaporou, abaixei o fogo e fui regando aos poucos com caldo de galinha, mexendo até que o arroz estivesse "al dente". Então agreguei os aspargos e cozinhei por mais um minuto. Apaguei o fogo, juntei uns doze tomates cereja cortados ao meio, mais um pouco de manteiga e queijo parmesão ralado na hora, mexendo bem. Comi com bastante pimenta do reino e uma taça de Sedna Malbec Rosé 2007, para levantar o humor combalido. Se o vinho combinou com a comida? Não sei...na noite de quinta feira eu não estava com cabeça para estes detahes.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

No fundo da gaveta

Sexta feira chuvosa. Despensa meio vazia e preguiça de ir ao supermercado. No fundo da gaveta do refrigerador, um enorme pimentão vermelho, esquecido há muitos dias. Na prateleira de cima, um galetinho assado se escondeu, disfarçado em papel alumínio. Não pense que minha geladeira é uma bagunça. Ela apenas tem o poder de dar vida a alguns alimentos que, para não serem consumidos, movimentam-se pelos lugares mais inóspitos e ficam lá por um bom tempo!

Despi o galeto de sua fantasia prateada e cortei-o em vários pedaços irregulares. Foi para a panela com água, cenoura, cebola, alho e vários temperos. Cozinhou em fogo bem baixo por uma hora, redendo um bom caldo.

Capturei o pimentão, lavei bem, tirei as sementes e cortei em tiras. Temperei com sal, azeite e sementes de erva-doce. No mesmo tabuleiro coloquei um tomate grande cortado em quartos e três dentes de alho. Assei tudo por cerca de 45 minutos.

Bati tudo no liquidificador com uma batata cozida. Deu sopa! E a receita está aí em baixo.



Sopa de Pimentão Vermelho e Erva Doce

Ingredientes:

- 1 pimentão vermelho grande, sem sementes e miolo, cortado em tiras de aproximadamente 1 dedo.
- 1 tomate grande, bem maduro, cortado em quartos.
- 3 dentes de alho descascados.
- 1 colher de chá de sementes de erva doce.
- 1 batata grande, cortada em cubos.
- 1,5 litros de caldo de galinha.
- 1 pitada de pimenta cayenne ou pimenta calabresa.
- 1 colher de sopa de vinagre balsâmico.
- Sal a gosto.
- Azeite o quanto baste.

Modo de Preparo

1. Coloque o pimentão, o tomate e o alho num tabuleiro ou refratário. Regue com um fio de azeite e sapique com a erva doce e uma pitada de sal. Leve ao forno pré-aquecido à temperatura de 200°C por cerca de 45 minutos, ou até que os legumes estejam assados.
2. Enquanto os legumes assam, leve uma panela ao fogo, coloque a batata em cubos, cubra com água e cozinhe até que os cubos estejam macios. Escorra e reserve.
3. Bata no liquidificador os legumes assados, a batata cozida e o caldo de galinha.
4. Numa panela, leve ao fogo a mistura batida no liquidificador. Quando ferver, abaixe o fogo e acrescente o vinagre balsâmico e a pimenta cayenne. Acerte o sal. Sirva, acrescentando um fio de azeite, se desejar.


Importante: aproveitei também umas fatias de jamón serrano disponíveis, cortando-as em tirinhas e jogando por cima da sopa, já no prato.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Alfarrábios III - Fim da Procura!


40 anos hoje. Pensei em escrever sobre minha “mid-life crisis”. Pensei em fazer um balanço da vida até aqui. Concluí que não caberia neste espaço; ficaria muito chato, desinteressante. Cheguei a decidir não escrever nada a respeito. Afinal, sou daqueles que nunca ligou para aniversário. Na verdade, às vezes eu até esqueço do dia 10 de fevereiro. Tive uma colega que gostava tanto, mas tanto de seu aniversário que começava a planejar a festa com dois meses de antecedência. Eu não sou assim. Eu não dou a mínima. Tem gente que me acha estranho por causa disso (minha mãe diz que eu tenho que tratar isto na terapia... quem me conhece sabe que postar sobre meu aniversário já significa um grande avanço).

Mas hoje aconteceu algo que preciso registrar aqui. Há uns vinte anos que procuro dois livros que marcaram minha infância. Basta ver um sebo que não resisto entrar e perguntar por eles. Já passei horas no Google, visitei comunidades no Orkut, falei com ex-professoras... De tempos em tempos, de forma recorrente, vem a vontade de ver e ler estes dois livros de novo. E aí retomo a procura, sempre sem sucesso.

E hoje, acho que por causa desta data simbólica, resolvi procurar de novo. Sem muitas expectativas, fui outra vez ao google, digitei "sebos on-line" e encontrei este site. Para minha surpresa e como presente de aniversário, lá estavam os dois livros: “Pingo” e “Aprenda Física Brincando”. Viva, viva!!!

“Pingo”, de Maria Clara Machado, conta a história de um cavalinho que aprende a saltar. Foi o primeiro livro que li e por isto é tão importante para mim. Ainda me lembro da sensação de “ler um livro inteirinho” e como isto foi gratificante. Acho que vem daí a minha paixão por cavalos, principalmente os de salto e adestramento clássico.

O Segundo livro, “Aprenda Física Brincando” de J. Perelmann, é um tijolo de mais de quinhentas páginas que devorei aos 9 anos de idade. Perelmann destrincha de forma didática e divertida todos os complicômetros da Física. E ainda por cima propõe experiências fáceis que parecem mais brincadeira do que ciência. Faz perguntas como “Por que objetos pontiagudos picam?”, “Por que o gelo é escorregadio” e “Pode-se ferver a água na neve?” Ou seja, usa a curiosidade como alavanca para a compreensão dos fenômenos físicos.

“Aprenda Física Brincando” já está aqui comigo, como vocês podem ver na foto acima. Será devorado novamente. “Pingo” chega amanhã de Curitiba, por SEDEX. Este foi o presente que eu me dei, no dia dos 40: voltar no tempo uns 30 anos e por alguns segundos me sentir moleque de novo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Aprendiz XII - Holandesa interessante

Terça feira à noite tive a minha primeira vez com uma holandesa.

Calma, calma. Por favor não tire conclusões precipitadas. Estou falando de uma vinícola! O cardápio da KLM trazia uma seleção de vinhos de Zeeland, uma região que fica no sudoeste da Holanda e tem grande parte de suas terras abaixo do nível do mar.

Tomei um Schouwen-Druiveland Auxerrois 2007 (branco), produzido por "De Kleine Schorre", produtor ainda jovem, que iniciou suas atividades em 2001. Me pareceu interessante. No mínimo porque eu não fazia idéia de que se produziam vinhos na Holanda. Aromas de abacaxi (parece que virou moda...), depois um cheiro de açúcar, algo como algodão doce. Na boca, ácido, levemente adocicado e frisante, porém não muito longo.

Até que para uma primeira vez, a impressão não foi ruim. Nada mal para um país que sabe mesmo é fazer cerveja.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Té já!

Bate e volta para a Holanda. Volto no sábado.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Fim de reinado de Nesch-king?

Ouvintes conscientes, regozijai!

Não sou dado a criticar neste espaço, mas desta vez não pude evitar.

O empreendedor, musicólogo e especialista em auto-política-salarial John Neschling finalmente desceu do pódio da Osesp. Não se pode negar seu mérito: Neschling conseguiu reerguer o grupo e colocá-lo num primor de sede própria, com o prestígio renovado e uma imagem institucional prá lá de respeitável. A qualidade sonora também sofreu melhoria visível (ou melhor, audível). Na minha opinião, menos por suas habilidades como regente e mais pelo rigor administrativo que o musicólogo implantou, além da importação maciça que fez de instrumentistas do leste europeu. Nem nos tempos de Collor se importou tanto quanto na era Neschling! Brinco que a Osesp é uma orquestra Dutyfree: só tem importado!

Sim, Neschling marcou presença e deixou um legado expressivo. Só que demorou muito a "passar a batuta". O problema é que ele nunca foi maestro. Digo maestro de verdade, que já sentou e tocou em algum naipe de orquestra e entende do riscado. Sabe quando o músico está enrolando, sabe quando pode dar mais, sabe fazer música. Convenhamos, este papel foi desempenhado por um bom tempo pelo brilhante Roberto Minzuck, que hoje está à frente da OSB. Sorte dos cariocas...

E sorte agora dos paulistas. Parece que o novo titular, Ian Pascal Tortelier, conhece o que faz. Estou ansioso para vê-lo reger, torcendo para que tenha herdado o talento e a musicalidade do pai. Espero que a melhor orquestra do Brasil (isto não é lá grande coisa, mas...) ganhe, enfim, um Maestro. Em tempos de eguinha pocotó e Malu Magalhães, nossos ouvidos bem que mereciam.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Aprendiz XI - Uma taça de vinho no trabalho



Tomei uma resolução de ano novo bem fácil de cumprir: comer mais frutas. Matar a fome que dá no trabalho, lá pelas 10 horas da manhã, com uma maçã ou uma tangerina. Engorda menos do que aqueles biscoitos em pacotinho e todo mundo sabe que é muito mais saudável. Decisão tomada, potinho plástico à mão, todo dia, antes de sair de casa, preparo minha merenda.

Ontem levei para o escritório um par de ameixas pretas frescas, importadas, que estavam em promoção no supermercado. Muito maduras, quase passando do ponto, custaram barato: R$ 2 cada quilo. O próprio saldão das sobras de fim de ano.

Pergunta: o que pode haver de interessante e diferente em comer uma fruta com a mão e escrever ao computador com a outra, durante um dia normal de trabalho? É algo que mereça comentar neste blog?

Resposta: comento por aqui porque comer estas ameixas foi uma experiência “enológica”. Por estarem além do ponto tinham uma textura diferente, a polpa macia como geléia. Eram muito doces, com um certo aroma de madeira e baunilha. Nada de acidez. E um sabor residual, longo, que, por incrível que pareça, evoluiu na boca. Foi assim como... tomar um gole de bom vinho.

Entendi o que bebedores experientes querem dizer quando afirmam que tal vinho tem sabor e aroma de ameixas e frutas similares. Tive a experiência real; o encontro com a sensação (que poético!). Antes eu suspeitava. Com esforço relacionava frutas pretas a passas de uva, por exemplo. E buscava sem sucesso no paladar, olfato e memória, alguma correlação convincente. Desta vez incorporei mais um aroma-sabor (porque acho que os dois se misturam e um não existe sem o outro) no meu ainda pequeno repertório. Suspeito que deve ser assim, com tempo e de forma experiencial, que bons apreciadores se formam.

Neste sentido, ainda tenho muito a evoluir. Ainda não entendo bem “aromas florais”. Nem imagino que cheiro têm as violetas – as que vi até hoje, nenhum. Também ainda não identifiquei nenhum traço de alcaçuz nos vinhos que bebi. Ainda que esta característica estivesse ressaltada na parte de trás de alguns rótulos... Mas estou certo de que o desenvolvimento da percepção virá naturalmente. Aos poucos. É só uma questão de aguçar a boca e o nariz.

Resumindo, o lanchinho de ameixa preta foi como beber um bocado de vinho no meio do expediente. Amanhã o “gole” será de banana ouro. Sem ressaca!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Petisco II

Neste post ele estava com 3 meses. Vejam como anda a figura agora (com 5 meses).

domingo, 18 de janeiro de 2009

Domingo Jogo Rápido

Pouco tempo para preparar o almoço deste domingo. Fiz uma polenta firme com sêmola de milho e despejei num refratáro. Piquei folhas de escarola à Julienne + um punhado de tomates cereja cortados ao meio + um dente de alho espremido. Temperei com azeite extra virgem, um tico de sal e pimenta do reino moída. Misturei e coloquei sobre a polenta. Cobri com pedacinhos de muzzarella e levei ao forno para gratinar. Acompanhou um galetinho assado, que apesar de comprado pronto, estava bem suculento.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Jantar de Ano Novo

Já estou duas semanas atrasado (surgiu uma viagem relâmpago para a Europa logo no começo do ano), mas vou contar mesmo assim.

Queria algo diferente para a ceia de ano novo. Sair da mesmice da leitoa, lentilha e romã. Até porque eu nunca fiz leitoa, não como sopa de lentilhas no verão e me recuso a comprar romã por R$18 o quilo. Então optei por um cardápio de inspiração ibérica, aproveitando que havia 2 ou 3 garrafas de cava na despensa que seriam abertas na noite do dia 31.

Um dos pratos foi este “Arroz a Banda”, que aprendi com a Maria Eugênia, minha ex-professora de Espanhol. Fácil e rápido, costuma agradar aos gregos e troianos da família. Desta vez utilizei uma paella, mas já fiz Arroz a Banda em panela de barro e também em panela comum. Sempre deu certo. Certa vez, substituí os camarões por peito de frango (heresia!) e também funcionou.

Não sei se esta é realmente é a receita autêntica. A Maria Eugênia diz que a aprendeu com uma colega da Real Academia Espanhola. Ela também ensinou um segredo: em lugar de açafrão deve-se utilizar o “Paellero Carmencita”, um condimento especial para paellas. Así queda más rico, chicos!

Não posso terminar sem desejar um “feliz-ano-novo” especial ao meu sogro C. que patrocinou os camarões, graúdos e fresquíssimos, vindos lá de Guaratuba.


Arroz a Banda

Ingredientes:

- 6 colheres de sopa de Azeite de oliva.
- 1kg de camarão médio, descascado e limpo.
- 1 pimentão verde cortado em cubos de aproximadamente 1cm.
- 1 pimentão vermelho cortado em cubos de aproximadamente 1cm.
- 2 cebolas médias cortadas em cubos de aproximadamente 1 cm.
- 5 dentes de alho picados.
- 2 folhas de louro.
- 500g arroz de arroz, de preferência o tipo “redondo”.
- 1 litro de caldo de peixe (ou caldo de legumes).
- 1 envelope de condimento para paella (Paellero Carmencita) ou açafrão.
- Sal a gosto.

Para enfeitar:

- 3 ovos cozidos cortados ao meio.
- Azeitonas pretas graúdas.

Modo de Preparo:

1. Numa paella, refogue a cebola, o alho e as folhas de louro no azeite, sem deixar queimar.
2. Acrescente o camarão, o arroz, o Paellero Carmencita, o pimentão verde e vermelho, mexendo por uns 2 minutos.
3. Despeje o caldo de peixe bem quente. Misture e acerte o sal. Deixe cozinhar em fogo baixo até que o arroz esteja macio.
4. desligue o fogo, regue com um fio de azeite e enfeite com os ovos e as azeitonas pretas.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Aprendiz IX - Vinho de mesa no bistrô

Neste post do glupt! , o Luiz Horta escreve sobre vinhos carnudos, aconchegantes e cheios de fruta. Vinhos, segundo ele, camponeses e sinceros. Lembrei-me de um chamado Los Abuelos (nome incomum para um vinho francês!), que tomei em Outubro passado. Vinho de mesa, sem muita informação no rótulo. Safra 2004, de um pequeno produtor. 100% grenache, delicioso. Também muita fruta e um gosto pronunciado de melaço e cravo em pó (sim, era cravo EM PÓ. E não se trata de enochatice minha. É que perceber esta sutileza me chamou a atenção).

O tal Los Abuelos foi bebido num bistrô recomendado pelo Caderno Paladar do Estadão: o Le Bistral. É um restaurantezinho minúsculo, charmoso e de poucas mesas. A cozinha tem, no máximo, uns 2x4 metros(!) onde se acomodam um chef, um ajudante e um lavador de pratos. Comida muito honesta, gostosa, sem muita frescura, mas executada com capricho. Comi uma perna de pato que estava muito, muito boa. Da entrada e sobremesa, sinceramente, nada me lembro. O que não desabona em absoluto o cozinheiro.


Entusiasmado depois de uma semana puxada de trabalho na SIAL e estimulado pelas ótimas companhias (já esclareço: um bando de colegas desbocados), comprei uma garrafa extra que foi degustada aqui no Brasil, com a Gabi, Betty e Marcel. Quebrei meu preconceito contra os vinhos de mesa. Pelo menos os que vêm da França e são comprados por lá.

- Los Abuelos V.D.T. 2004, tinto.
Domaine Terre Inconnue, França. 100% Grenache. Suculento e frutado, melaço e cravo em pó. Delícia.

Le Bistral
80, Rue Lemercier - Paris
Fone: 0142635961

Fotos: interior do Le Bistral. São de minha autoria com a máquina emprestada pelo Paulinho (merci!).