Semana passada encontrei um produto que ainda não conhecia: Arroz Preto. Não, não é um prato espanhol (arroz negro) com tinta de lula. Nem o Risotto con nero di sepia italiano. Trata-se de um tipo de arroz integral de grão curto, arredondado, e, obviamente, de coloração preta. Não resisti e acabei pagando R$ 9,20 pelo pacotinho de 250g (!!!) da marca “Ruzene”.
A embalagem contava que este tipo de arroz já era cultivado na China há mais de 4 mil anos e só o Imperador podia comer. Por isto era conhecido como “arroz proibido”. Quem conhece um pouco da história da China vai dizer que isto é uma grande balela. Concordo. Lendas marketeiras à parte, o produto foi desenvolvido aqui no Brasil pelo Instituto Agronômico de Campinas e a variedade foi batizada como IAC-600.
Achei que seria interessante inverter o trivial. Por que não “arroz preto com salada de feijão branco”? E já que estava misturando as cores, complementei com tomate verde, para dar um toque de acidez. Para finalizar, folhas de coentro inteiras (apenas destacadas dos caules, sem picar) deram um certo frescor à salada.
Moral da estória: o sabor do arroz preto é mais suave do que o do arroz integral tipo “cateto”. Os grãos são mais macios e o resultado final mais “cremoso”. Contrastou e combinou bem com a salada fria, temperada e refrescante.
Arroz Preto
Ingredientes:
- 1 xícara de arroz preto.
- 2 e ½ xícaras de água fervente.
- 2 dentes de alho espremidos.
- 1 colher de sopa bem cheia de manteiga.
- Sal a gosto.
Modo de preparo:
1. Coloque a panela de pressão no fogo alto, sem a tampa. Quando a panela aquecer, acrescente o arroz e mexa de vez em quanto com uma colher de pau.
2. Depois de alguns minutos, o arroz vai começar a “pipocar”. Neste momento, acrescente a manteiga e o alho. Misture e refogue por um minuto, sem deixar o alho queimar.
3. Acrescente a água fervente e tampe a panela de pressão.
4. Quando a válvula da panela começar a chiar, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 25 minutos. Após este período, desligue o fogo e espere a panela perder a pressão (aproximadamente 10 minutos. Você saberá quando mexer na válvula e não sair vapor algum).
5. Abra a panela e acerte o sal, misturando-o ao arroz, que ainda deve estar bem quente.
6. Sirva bem quente com a salada de feijão branco.
Salada de Feijão Branco e Tomate Verde
Ingredientes:
- 200g de feijão branco.
- 1 folha de louro.
- 2 tomates bem verdes, sem sementes e picados em cubinhos de aproximadamente 0,5cm.
- Um bom punhado de folhas de coentro inteiras (apenas destacadas dos caules).
- 1 pitada de peperoncini picado (ou pimenta calabresa).
- Sal, limão e azeite de oliva extra-virgem a gosto, para temperar.
Modo de preparo:
1. Deixe os feijões de molho na água por cerca de 4 horas. Após este período, cozinhe-os em água abundante com uma folha de louro, até ficarem macios, porém ainda firmes. Escorra e leve à geladeira.
2. Quando os feijões estiverem bem gelados, acrescente os tomates picados e as folhas de coentro. Misture e tempere com sal, azeite e limão.
3. Finalize com uma pitada de peperoncini picado ou pimenta calabresa.
4. Sirva geladinho.
A embalagem contava que este tipo de arroz já era cultivado na China há mais de 4 mil anos e só o Imperador podia comer. Por isto era conhecido como “arroz proibido”. Quem conhece um pouco da história da China vai dizer que isto é uma grande balela. Concordo. Lendas marketeiras à parte, o produto foi desenvolvido aqui no Brasil pelo Instituto Agronômico de Campinas e a variedade foi batizada como IAC-600.
Achei que seria interessante inverter o trivial. Por que não “arroz preto com salada de feijão branco”? E já que estava misturando as cores, complementei com tomate verde, para dar um toque de acidez. Para finalizar, folhas de coentro inteiras (apenas destacadas dos caules, sem picar) deram um certo frescor à salada.
Moral da estória: o sabor do arroz preto é mais suave do que o do arroz integral tipo “cateto”. Os grãos são mais macios e o resultado final mais “cremoso”. Contrastou e combinou bem com a salada fria, temperada e refrescante.
Arroz Preto
Ingredientes:
- 1 xícara de arroz preto.
- 2 e ½ xícaras de água fervente.
- 2 dentes de alho espremidos.
- 1 colher de sopa bem cheia de manteiga.
- Sal a gosto.
Modo de preparo:
1. Coloque a panela de pressão no fogo alto, sem a tampa. Quando a panela aquecer, acrescente o arroz e mexa de vez em quanto com uma colher de pau.
2. Depois de alguns minutos, o arroz vai começar a “pipocar”. Neste momento, acrescente a manteiga e o alho. Misture e refogue por um minuto, sem deixar o alho queimar.
3. Acrescente a água fervente e tampe a panela de pressão.
4. Quando a válvula da panela começar a chiar, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 25 minutos. Após este período, desligue o fogo e espere a panela perder a pressão (aproximadamente 10 minutos. Você saberá quando mexer na válvula e não sair vapor algum).
5. Abra a panela e acerte o sal, misturando-o ao arroz, que ainda deve estar bem quente.
6. Sirva bem quente com a salada de feijão branco.
Salada de Feijão Branco e Tomate Verde
Ingredientes:
- 200g de feijão branco.
- 1 folha de louro.
- 2 tomates bem verdes, sem sementes e picados em cubinhos de aproximadamente 0,5cm.
- Um bom punhado de folhas de coentro inteiras (apenas destacadas dos caules).
- 1 pitada de peperoncini picado (ou pimenta calabresa).
- Sal, limão e azeite de oliva extra-virgem a gosto, para temperar.
Modo de preparo:
1. Deixe os feijões de molho na água por cerca de 4 horas. Após este período, cozinhe-os em água abundante com uma folha de louro, até ficarem macios, porém ainda firmes. Escorra e leve à geladeira.
2. Quando os feijões estiverem bem gelados, acrescente os tomates picados e as folhas de coentro. Misture e tempere com sal, azeite e limão.
3. Finalize com uma pitada de peperoncini picado ou pimenta calabresa.
4. Sirva geladinho.
3 comentários:
Básico renovado...
abs.
Certo, gostei da sua dica culinária, e fui tentar o tal arroz-prêto. O sabor é muito bom....mas o seu preço é para Imperador mesmo! Proibitivo, mas um sudito como eu! Encontrei um pacote de 1kg marca Broto Legal por R$ 19,20 (dezenove reais e vinte centavos) Barbaridade! Mas comprei assim mesmo!
Pois é...o preço é um absurdo mesmo. Marketing, marketing e mais marketing. Você ainda pagou mais barato que eu...o tal Ruzene que eu usei custava mais de R$ 30 o quilo!
Abraço
Rogério
Postar um comentário